tag aparecer no google: alt e title

English French German Spain Italian Dutch

Russian Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

.

Xena Warrior Princess - 20 Anos


Amigos xenites, como todos sabem este ano se completa 20 anos que foi ao ar o primeiro episódio de XWP, dando início a algo que inflama os corações dos fãs verdadeiros até hoje. 

E para celebrar esta data significativa, resolvi fazer um especial de 20 dias com tudo que me marcou durante este tempo como xenite.
Irei tentar mostrar personagens, episódios, momentos e os motivos para amar Xena e seu maravilhoso mundo. 

Só lembrando que todos estes elementos não vêm apenas da minha preferência pessoal, e também, do que considero ter sido importante para a história de XWP. Espero que curtam!


Xena para sempre!


-------------------------







Baixe a versão ilustrada em pdf!








-------------------------


20 Episódios


20/20 – Seeds of Faith (Sementes de Fé S05E09)

Episódio chave da quinta temporada mostrando as consequências dos ensinamentos de Eli na Grécia. A dúvida de Gabrielle, que agora como guerreira, balançou para o lado de Ares. O sacrifício de Eli perante a espada de Ares para dar andamento ao que chamamos de O Crepúsculo dos Deuses. Xena e Callisto enfim se acertando, com o Anjo reencarnando como a filha que Xena esperava.


19/20 – Callisto (A vingança S01E22)

O episódio trouxe a primeira aparição daquela que seria uma grande vilã do seriado. Callisto veio pra ficar literalmente dentro de uma trama bem elaborada contra aquela que julgou ser a responsável por entrar num caminho de sangue. Aqui vimos como Xena se sentia em contrição sobre seu passado sangrento. Ah, e também teve a introdução de Joxer, que seria um dos personagens mais controversos entre os fãs do seriado.


18/20 – Lifeblood (Batismo de sangue S05E16)

Muitos fãs de XWP bombardeiam este episódio que traz a história do nascimento da Nação Amazona. Embora haja muitas controvérsias em torno dele, certamente é de suma importância pra entrar em contato com as raízes de importantes personagens do seriado. Além de um roteiro redondinho fragmentado em flashbaks onde conta-se como surgiu a primeira Cyane (Rainha no contexto Amazona), uma moça vinda de um futuro longínquo que recebe a missão de liderar mulheres fortes, destemidas, porém confusas, desordenadas e sedentas por vingança numa guerra interminável. No fim, Gabrielle, como Rainha, passa para Eva, seu direito a casta com uma nova tradição: um batismo através da água. Límpida e pura.


17/20 – The Bitter Suite (O reencontro S03E12)

Após acontecimentos traumáticos, Xena e Gabrielle vão parar num lugar onde somente a música pode enfim alterar suas percepções numa espécie de acerto de contas. No clássico “Quem canta, os males espanta”, as belas canções interpretadas pelas protagonistas (Gabrielle teria sido dublada, mas enfim...), o que vale é o bom resultado de um episódio interessantíssimo desnudando a essência de cada uma delas.


16/20 - Destiny (Destino S02E12) 

É o episódio chave de toda a história de Xena, afinal, foi aqui, através da traição de Cesar, que surgiu a Evil Xena e toda a sua fúria por sangue e vingança contra a humanidade. Se não tivesse existido a Evil Xena, certamente não teríamos a heroína Xena, né? 

Ainda começando a “fazer nome” entre os Senhores da Guerra, Xena se vê enredada pela lábia de Cesar, que capturado, consegue seduzi-la. Quando a guerreira pensa que com ele formará uma dupla inesquecível, eis que a vaidade do Líder romano falou mais alto e ele termina com esta possível parceria através da violência, condenando-a à morte na Cruz. Ainda neste episódio, vimos como Xena aprendeu a usar seus lendários pontos de pressão.


15/20 – Remember Nothing (A segunda chance S02E02)

No dia do aniversário de Morte de seu irmão, Xena salva o Templo das Destino recebendo uma segunda chance na vida. A Princesa guerreira então deseja nunca ter pegado numa espada na vida e assim, aparece como uma mulher comum em Amphipólis, junto do querido irmão e um noivo. No entanto, todo este “paraíso” cai por terra após descobrir que a sorte de Gabrielle agora estava nas mãos dos Senhores da Guerra como uma escrava. Se Xena derramasse uma gota de sangue sequer, esta realidade cairia, e foi exatamente o que aconteceu. 

Quando Gabrielle matou pela primeira vez, Xena não teve outra alternativa a não ser trocar seu irmão pela segunda chance, agora de Gabrielle. Episódios com realidades alternativas sempre me chamaram atenção e este foi apreciável em todos os quesitos. Apreciável também foi a interação, mesmo que em poucos momentos, entre Lyceus e Gabrielle.


14/20 - Adventures in the Sin Trade – Parte 2 (Aventuras no Comércio do Pecado – Parte 2 S04E02)

Xena continua sua busca por Gabrielle no mundo dos mortos. A princesa guerreira estava prestes a reencontrá-la supostamente, quando decidiu reparar o erro que cometera no passado. Quando era uma guerreira fria e cruel, ela se uniu a Alti, dizimando as maiores Líderes da Tribo Amazona em busca de Poder espiritual para se tornar a Destruidora de Nações. Agora seus espíritos não poderiam mais descansar até que ela reinventasse uma nova palavra de libertação. 

Os valorosos flashbacks de sua relação com Borias, a parceria com Alti e o encontro com Cyane, tornam o desfecho deste episódio inesquecível.


13/20 – Motherhood (Amor materno S05E22)

Uma das melhores season finales do seriado fechou com chave de Ouro todo o enredo a despeito do Crepúsculo dos Deuses com Xena simplesmente arrasando com todos os Deuses do Olimpo. Depois que Lívia se revelou Eva, a Mensageira de Eli, a filha de Xena fora descoberta pelos Deuses, que queriam ceifar sua vida. Um Poder superior, por meio de Eli, dá a Xena o Poder de matar Deuses desencadeando uma batalha emocionante pela vida de Eva. Gabrielle é tentada pelas Fúrias, e as lembranças com os acontecimentos acerca de Hope, a fazem tentar matar Eva e depois de atingida por Xena, luta pela vida também até que Ares surpreende a todos com um gesto heroico. No fim, a família de Xena reunida comemora o fim da Era Olimpiana.


12/20 – The Deliverer (O Libertador S03E04)

No começo da terceira temporada somos apresentados a uma história que irá marcar para sempre as vidas de Xena e Gabrielle. Aqui, o ódio da Princesa guerreira por Cesar a leva tomar o rumo da Britânia, em guerra com o Líder romano. Enquanto o Amor pelos outros e o desejo de Paz leva Gabrielle ao Templo de Dahak, onde cai na lábia de um fanático perdendo sua inocência de sangue ao matar pela primeira vez. Este fato traria consequências ainda mais devastadoras para a barda.


11/20 - A necessary Evil (Um Mal necessário S02E13)

É o episódio de maior audiência de XWP. Exibido na segunda temporada, trouxe os desdobramentos da vingança de Velasca contra Gabrielle, depois que esta não quis lhe entregar a máscara de Rainha Amazona. A Amazona tornou-se uma Deusa graças a Ambrosia que Gabrielle conseguira para ressuscitar Xena. Foi aí que a Princesa guerreira teve a brilhante ideia de libertar Callisto para que a algoz do marido de Gabrielle enfrentasse a Deusa Velasca. Em troca, Xena ofereceu a vilã a Ambrosia. 

Reza a lenda que toda a audiência do episódio se deve ao beijo de Xena e Gabrielle no episódio anterior, o que teria desencadeado uma curiosidade entre os fãs sobre o que viria a seguir. Ainda assim, vale a pena acompanhar uma ótima trama com duas boas vilãs.


10/20 - Crusader (Fé cega, arma mortal S04E08)

Nos caminhos de Xena e Gabrielle na quarta temporada cruzou Najara, uma guerreira que pregava a libertação através da Luz. A missão de Najara era combater o Mal através da espada e depois converter homens maus em Soldados que lutam pelo Bem. Uma ideia tão nobre que acabou seduzindo Gabrielle, que buscava pelo caminho ideal. Tudo poderia se sair bem, se não fosse pelo fato da guerreira da Luz ser alguém tão fanático incapaz de respeitar o direito de escolha do outro. O ponto alto de toda a trama foi sem dúvida o embate físico e ideológico de Xena e Najara, alternando posições com Gabrielle como pivô de tudo. 

Ainda na busca incessante por seu caminho, a parceira de Xena queria ser iniciada no caminho da Luz, mas diante da decepção com Najara, teve de retornar ao caminho de Xena e suas trevas.


09/20 - The Ides of March (Os Idos de Março S04E21)

Para muitos xenites, seria este o final perfeito para as aventuras de nossas corajosas heroínas. Morrendo nas cruzes romanas, mas levando consigo o perverso Cesar e sua vasta ambição em um acontecimento histórico. 

O episódio nos mostra os desdobramentos de End Game, quando Xena eliminou Pompeo e deu a Cesar o Poder que ele estava esperando para se tornar o Imperador Supremo de toda a Roma. Ele só não contava com a intervenção de Xena, que também não contava com a intervenção de Callisto, que já prevendo o desfecho da Princesa guerreira, estava mais preocupada em conseguir sua alma para o seu Senhor do Inferno. 

No fim, os ensinamentos de Eli deixam Gabrielle passiva diante da violência romana, até Xena ser atingida pelo chakram. Quando Gabrielle derramou sangue em nome de seu Amor por Xena, completou-se sua jornada durante toda a temporada. Ela reinventou seu próprio caminho do Amor.


08/20 – Between the Lines (Entre as linhas S04E15)

Ainda na Índia, Xena e Gabrielle salvam uma mulher de ser queimada viva ao lado do marido morto. Essa mulher é o Elo que faltava para ambas descobrirem algo de muito importância de suas vidas futuras. Xena mais uma vez teria de enfrentar Alti, que aqui é uma guerreira que busca pelo Poder definitivo entre os carmas. Para vencê-la, elas teriam de combinar suas essências entre as linhas do Mendhi, separadas, mas sempre ligadas, de acordo com o desenvolvimento da quarta temporada. 

Aqui vimos como Xena e Gabrielle são capazes de demonstrar sua força de personalidade como mulheres e provar mais uma vez que sua ligação ultrapassa gerações.


07/20 – The Price (O preço S02E20)

O dia de pescaria de Xena e Gabrielle é abalado com o vestígio de uma Guerra entre Atenas e um Exército denominado de A Horda. Em meio ao caos, nossas heroínas tiveram de lidar com isso de duas maneiras distintas. Enquanto Xena se agarrou ao seu lado que julga ser o mais forte para pagar o preço diante de um Exército implacável, Gabrielle descobriu que manter sua essência era a maneira mais interessante de sobreviver. Neste caso, a barda “venceu” com uma forma mais pacífica de desfazer o conflito. 

Neste episódio fica claro o quanto o ditado “os opostos se atraem” é bem colocado na relação de duas mulheres extraordinárias com “poderes” e saberes extremamente diferentes.


06/20 – Maternal Instincts (Instinto materno S03E10)

Convidadas para dar suporte a um acordo definitivo de Paz entre Amazonas e Centauros, Xena e Gabrielle chegam a Aldeia de Kaleipus. A Princesa guerreira quer rever seu filho enquanto Gabrielle ainda envolvida com as lembranças de Esperança, tem a surpresa de saber que sua filha está viva. 

O instinto materno da parceira de Xena está mais latente do que nunca e ela nem se dá conta das verdadeiras intenções da pequena vilã que ao lado de Callisto, tentam acabar com todas as crianças do lugar. Neste processo, a vítima mais considerável é Solan, revelando a mentira contada por Gabrielle tempos atrás. Com isso, a relação entre ela e Xena se abala consideravelmente.


05/20 – Sacrifice (Sacrifício S03E21)

A primeira parte da season finale da terceira temporada, traz todos os elementos primordiais para o final. A trama de suspense em torno da adoração de um novo Deus, no caso Deusa, é desvendada quando Xena descobre que trata-se de Esperança, a filha de Gabrielle. O instrumento do Mal agora está confinada dentro de um casulo protegida nada mais nada menos por Ares e Callisto. Para evitar que Xena a detenha o Deus da Guerra cobra de Gabrielle o favor. Agora a parceira de Xena terá de impedir que a guerreira mate sua filha senão Xena morrerá. E assim se faz até que Esperança ressurge com o mesmo rosto de Gabrielle. O perigo ameaça a todos com este trio de vilões.


04/20 – When Fates Collide (Ninguém muda o Destino S05E18)

Depois que seu destino foi bruscamente interrompido a facadas literalmente, Cesar decidiu recorrer novamente ao Destino na figura das Parcas para alterar o Tear e assim fazer com que ele e Xena tenham uma segunda chance como Imperador e Imperatriz de Roma. O plano de conquistar o mundo juntos seria completo se não fosse por um único detalhe: Gabrielle. A parceira de Xena ressurge em cena como uma Teatróloga famosa capaz de abalar as estruturas de um belo casal. E assim como ninguém muda o destino, tudo acontece como deveria acontecer e Xena e Gabrielle terminam cavalgando em direção ao pôr-do-Sol com Cesar morto a facadas.


03/20 – A day in the life (Um dia na vida S02E15)

Em um dos melhores episódios da história de XWP, acompanhamos um dia na vida de nossas heroínas. Mas engana-se quem pensa que se tratava de um dia de batalhas, sangue, suor e lágrimas. O grande trunfo dessa trama criativa e divertida, é justamente colocar Xena e Gabrielle em colisão com um dia normal da vida de cada uma. Com isso, a humanidade de ambas transpareceu de forma inesquecível.


02/20 – One against an army (Xena contra o Exército Persa S03E13)

 “O Amor move montanhas”. Certamente muitos já disseram ou ouviram esta frase. Assistindo a este episódio de XWP, nos vem à cabeça justamente a força que tem o Amor, seja ele como for. 

Quando Gabrielle é atingida por uma flecha envenenada, cabe a Xena lutar pela vida de sua parceira, ao mesmo tempo em que Atenas está prestes a ser invadida por um Exército quase indestrutível. Quase, pois para a Princesa Guerreira não existe Exército indestrutível quando há motivação necessária. O futuro de uma relação muito mais poderosa do que 300 Soldados. 

Marcado por momentos e frases marcantes, é meu episódio favorito de toda a série, pois consegue mesclar com perfeição uma Xena guerreira com seu lado mais humano, com a dor eminente da perda de alguém que ama.


01/20 – Sins of the Past (Pecados do passado S01E01)

Não preciso dizer muita coisa hoje em relação a este episódio, afinal, se não fosse pelo sucesso avassalador do mesmo, não teríamos uma incrível jornada de mais 133.

Simplesmente memorável!



20 Personagens


20/20 – Argo

Ela nunca foi tão reconhecida como uma das mais fiéis amigas de jornada de Xena. Deve ser por isso que sempre tinha uma certa implicância com Gabrielle, a parceira de sua dona. A importância de Argo para a história de Xena talvez passe mesmo despercebida para alguns fãs, mas para os mais sensíveis, sempre vão considera-la como alguém da família, ou um “Ser humano”, como a própria Gabrielle já mencionou.


19/20 - Mynia (Alison Wall)

Forte como um touro e alfabetizada. Uma rara combinação naquela região. E soma-se a isso o humor apurado como uma das maiores fãs da Princesa Guerreira. Apaixonada, Mynia é uma daquelas pessoas passionais que às vezes colocam o coração acima da razão. Tendo Xena como inspiração, abandonou seu namorado na Aldeia e saiu pelo mundo em busca de aventuras (pelo menos é esse o destino que imagino da moça, que surgiu mais vezes no seriado). É uma das grandes protagonistas dos momentos cômicos.


18/20 – Cyane (Victoria Pratt)

Ela é uma Lenda entre as Amazonas, como bem disse a Amazona que Xena libertou a alma em um ritual. Tanto que perpetuou com muita dignidade o nome dado anteriormente a Primeira Rainha. Inteligente, corajosa, e de espírito forte, foi uma Líder respeitável até mesmo pelos inimigos. Só se deixou vencer por Xena por sua única fraqueza. Acreditar no lado bom das pessoas, na recuperação de quem está num caminho ruim.


17/20 – Eli (Timothy Omundson)

Muitos o comparam a Jesus Cristo dentro do contexto inserido no seriado. Mas Eli esteve longe de ser um Santo. Era apenas um pregador e como tal, cheio de defeitos e imperfeições. Muitos também o conhecem pela Mensagem de Paz e Amor que derrubou os Deuses do Olimpo dando coragem às pessoas em desafiar seus preceitos. Mas quando surgiu na Índia como um Mágico, era vaidoso o extremo, e até certo ponto covarde antes de cruzar o caminho de Xena e Gabrielle, que se tornaram inspiração necessária para ele abraçar verdadeiramente seu Dom através do caminho do Amor.


16/20 – Brunhilda (Brittney Powell)

Como um das Valkírias (guerreiras da Guarda de Elite do Deus Odin), era tremendamente confiante e via na espada todas as respostas para se tornar alguém tão memorável quanto Xena, que fez seu nome por aqueles lados. A loura acreditava que a verdadeira Força de uma guerreira provinha de sua espada e da fúria no campo de batalha e que tudo mais era fraqueza. Ela adentrou à vida de Gabrielle como uma espiã de Odin para recuperar o Anel das mãos de Xena, mas ao se apaixonar pela parceira de Xena, acabou descobrindo um dos significados em ser uma guerreira, mais sobre Amor e sacrifício. Assim, ela tornou-se uma chama viva para proteger Gabrielle de seu Deus.


15/20 – Lao Ma (Jacqueline Kim)

Apesar de aparecer em apenas dois episódios, é um muito importante na história de Xena de duas maneiras: por mostrar compaixão e amor, sentimentos que Xena tinha deixado há muito tempo, e ensinando Xena um poder interior que era algo novo para uma guerreira que sempre acreditou na força física. Macia e ao mesmo tempo dura como a água, era a sínteseperfeita de uma mulher poderosa sem usar os punhos. O Poder de Lao Ma provinha do seu espírito, calmo e inquietante ao mesmo tempo. O equilíbrio perfeito da alma. Uma das características mais essenciais da Imperatriz Chinesa era a abnegação e o Dom de reconhecer a alma das pessoas, como a de Xena. Certamente foi uma grande mentora da redenção da Princesa Guerreira.


14/20 – Borias (Marton Csokas)

O parceiro no Amor e nos crimes de Xena na época de sua fase conquistadora, também é o pai de seu filho. Considero Borias e Evil Xena um casal perfeito de vilões carismáticos e bem sucedidos na história em que protagonizam. Borias é pintado no seriado como um homem forte, um bom estrategista que tenta fazer de tudo para derramar menos sangue possível, sendo ele especialista em negociar com os inimigos antes de usar a espada. Este estilo por vezes bateu de frente com Xena e sua vasta sede por vingança e ambição. Como alguém bem mais sensível que Xena, encontrou primeiro o caminho da redenção, aliando-se aos Centauros contra sua ex-parceira.


13/20 - Cyrene (Darien Takle)

Como uma mulher digna e honesta, nunca aprovou o que a filha se tornara, ainda mais depois que a violência da mesma vitimou seu filho mais querido durante uma batalha. Como Mãe, nunca deixou de amar a filha, mesmo que esta não estivesse seguindo a vida que sonhou para ela. E assim, Xena estava sempre presente em suas orações aos Deuses. Forte e corajosa, lutou praticamente sozinha para criar e educar seus filhos, e teve de matar o marido por Amor à filha. Quando Atena quis matar Eva ainda bebê, desafiou a Deusa.


12/20 - Julius Cesar (Karl Urban)

Pra mim, o maior vilão de todo o seriado. O romano bem inserido dentro do enredo da luta de Xena contra opressores na época do Imperialismo, foi o responsável por toda a sede de Xena pela Morte após traí-la. Como uma figura imponente, trouxe consigo as características de um grande Tirano. Bonito, atraente, bom estrategista, ambicioso ao extremo, vaidoso e implacável com seus inimigos. Entra no estilo “Ame-o ou deixe-o”, mas uma coisa não podemos negar: sua importância na história de Xena.


11/20 - Autolycus (Bruce Campbell)

Dono de várias bravatas como o Rei dos Ladrões, o amigo de Hercules colocava a máscara de cara durão, mas no fundo tinha um grande coração. O Mestre dos disfarces tinha sempre um plano em mente e desde cedo aprendeu a sobreviver por seus próprios méritos. Ainda que tivesse defeitos notáveis, suas qualidades eram mais admiráveis como o amigo que sempre estava disposto a ajudar. É um tipo clássico de anti-herói. Charmoso, sedutor e cheio de nuances.


10/20 - Najara (Katherine Morris)

Ela bem que poderia ser uma espécie de Joana Dar’c por conta de se encontrar como uma guerreira que ouve vozes supostamente conduzida por uma missão ordenada por um Poder superior e desconhecido. Mas Najara esteve longe de ser uma Santa, mesmo que pensasse que assim fosse. Embora carregasse o preceito de agir com violência para um “Bem maior”, acabou seduzindo Gabrielle pelas belas palavras e Ideologia instigante.

No entanto, seu Poder neste quesito foi tão grande que ultrapassou a linha do respeito às escolhas humanas quando subjugou a todos a seu propósito. Essa foi uma falha dentro de seu caminho de Luz que decepcionou Gabrielle. Diante de toda sua obsessão pela companheira de Xena, Najara se igualou a Xena em sua fraqueza, tornando-se sua ruína posteriormente.


09/20 – Amarice (Jennifer Sky)

Ela parecia aquele tipo de Amazona tradicional. Valente, obstinada, e um tanto quanto feminista, gabava-se do fato de pertencer a uma Tribo que segue os mesmos preceitos. Porém, Amarice nem era Amazona por direito! Este fato, no entanto, não a impediu que vivesse como se fosse uma. Sua personalidade intempestiva bateu de frente com o momento Paz e Amor de Xena, Gabrielle e Eli, o que gerou boas sequências. Ainda imatura em relação aos desdobramentos da Guerra, Filosofias e afins, carregava no coração o desejo de pertencer a algo e ser uma Amazona foi sua escolha, pois sentia-se tão forte e com o espírito tão indomável quanto elas. Não é à toa que tem em Xena sua fonte de inspiração.


08/20 - Alti (Claire Stansfield)

A poderosa Amazona fazia parte de uma Tribo Mística da Nação até que seus poderes ameaçaram a todas, pois transcendia ao corpo mortal. Sabendo do quanto isso poderia alimentar sua ambição, ela quis mais do que pertencer a uma Tribo. Tinha uma visão bem mais ampla de como poderia conseguir tudo que sempre almejara através do medo e do ódio humano. Carregava as Trevas dentro de si, e se sentia muito forte por isso. Durante algum tempo, conduziu Xena em sua fase cruel pelo mesmo caminho, pois deu a ela promessas de Poder, que ambas conquistariam juntas.


07/20 - Ephiny (Danielle Cormack)

Uma das personagens mais amadas pelos xenites, foi uma das maiores Rainhas Amazonas do seriado. Exímia guerreira e voluntariosa, desenvolveu todas as suas qualidades mediante a amizade com Xena e especialmente Gabrielle, com quem teve um início conturbado. Como todas as Amazonas, se preocupava apenas em manter seu povo sob regras e disciplinas e neste caso, estranhos não eram bem vindos, até se envolver com o inimigo, o Centauro Phantes, que lhe ensinou várias lições. Não era perfeita, e nunca buscou sê-la. Sua coragem moldou todas as Amazonas posteriores, tanto que teve o reconhecimento merecido de Xena e Gabrielle após sua morte.


06/20 - Lívia/Eve (Adrienne Wilkinson)

Seguindo a frase de Yakutt em Them Bones, them bones, o bebê de Xena se tornou alguém especial. Alguém como a Guerreira mais famosa e sanguinária de Roma que criada por Octavius, rompeu violência até que uma Epifania divina a fez se tornar especial como a Mensageira da Paz e do Amor iniciado por Eli. 

Se ambas as personagens não tem nada em comum, porém importantes dentro da história, méritos de Adrienne Wilkinson, que soube construir perfeitamente estas nuances.


05/20 - Hope (Renée O’Connor)

Concebida por um Poder maléfico para ser o instrumento do Deus Dahak no mundo, ressurgiu com o mesmo rosto de sua mãe e carregando o DNA do Pai. Quando criança, aprontou muito das suas, e foi detida por um momento. Mesmo com a mesma aparência, mostrou-se o oposto de Gabrielle, afinal, precisava ser má e ter um desdém enorme pela humanidade para cumprir sua parte na temida Ascensão de seu Pai no mundo. 

Embora tenha mostrado alguns momentos de confusão emocional tentando entender o porquê de sua mãe "nunca lhe ter amado" como amava Xena por exemplo, não deixou que sua missão fosse minimizada por isso. Sendo assim, a princesa guerreira tornou-se sua inimiga número 1 e feri-la passou a ser um de seus objetivos.


04/20 – Afrodite (Alexandra Tydings)

A Deusa do Amor fez jus a esta condição sempre que deu o ar de sua graça graciosíssima nas histórias. O enorme carisma e a alegria contagiante contrastou de forma perfeita com o instinto egoísta que todo Deus carrega. A aproximação com Gabrielle, a quem considerava sua amiga, ajudou a fomentar nos fãs a aceitação pela qual nem precisou de muito esforço para alcançar. Sem dúvidas, tratava-se de uma Deusa com ares humanos. Tão humanos que seguia imperfeita quando se atrapalhava em seus próprios feitiços. Porém bastava apenas dar um sorriso contagiante e num estalar de dedos enfeitiçava a todos nós.


03/20 – Joxer (Ted Raimi)

Ele queria ser um grande guerreiro pra se tornar uma figura marcante dentro do trio de gêmeos que nasceu. Assim, renegou seu talento musical, entregando-se a sua incapacidade de derramar sangue. Quando esta se somou à sua capacidade em se envolver em encrencas, se tornou visível aos olhos de Xena, mesmo com os defeitos na arte de guerrear, restando apenas suas qualidades como um amigo leal, e de grande coração. Ainda mais depois de nutrir uma paixão platônica por Gabrielle.


02/20 – Ares (Kevin Smith)

Ora vilão, ora Herói. É difícil definir com exatidão o que Ares representa no mundo de Xena. Assim então fica ainda mais fácil admirar uma figura tão instigante quanto uma Esfinge. São as várias nuances de um personagem que faz dele marcante, e com o Deus da Guerra não foi diferente. Pelas feições do ator, seu talento e trejeitos. Alguns o amam, outros o detestam, mas uma coisa todos concordam: é um personagem que não passa indiferente aos olhos dos xenites, afinal, foram seus ensinamentos que fizeram Xena ser a guerreira que é. Tão perfeita neste quesito, que criou nele uma espécie de obsessão, percebendo que jamais encontraria alguém que merecesse sua igual atenção como a morena alta de olhos azuis. 

O Mestre e sua discípula já protagonizaram momentos inesquecíveis, e por conta disso, Ares sempre terá um lugar especial na história de Xena, personagem e série.


01/20 – Callisto (Hudson Leick)

Ela também foi forjada no calor da batalha quando Evil Xena ordenou o assassinato de muitos em sua Aldeia, incluindo seus pais. Callisto ainda era uma menina, e a partir disso, tornou-se uma mulher obcecada por Xena, seu ódio e violência. 
No decorrer de todo o seriado, foi o que podemos chamar de “metamorfose ambulante”, passeando por vários mundos e facetas. Guerreira, Imortal, Deusa, Demônio, Anjo......Embora haja algumas controversas em relação a cada uma delas, ainda assim a forma apaixonante como Callisto nos toca para o Bem ou para o Mal, difere a personagem de tudo que nos mostrado em XWP, ajudando a moldar uma vilã mais humana. Má, cruel ao mesmo tempo sensível e engraçada.



20 Momentos


20/20 – “Gabrielle você é o meu presente” (A Solstice carol)

Depois de receber de Xena seu presente de Solstício, Gabrielle diz que não tinha nada para lhe retribuir. Foi então que recebeu de Xena a resposta de que o presente que a guerreira recebera durante todo aquele tempo de convivência.


19/20 - O melhor de Ares (Looking Death in the Eye)

Ele pode até ser um canalha que só pensa em si mesmo, mas não deixo de sempre me surpreender positivamente com a frase dita por Ares ao colocar Xena (e Gabrielle) no caixão de gelo. 
“Eu agi errado com você, eu sei disso. Ela (Gabrielle) sabia o que você precisava. Amor incondicional e abnegado. Eu não pude te dar isso. Mas eu a estimei como ela nunca faria. Sua fúria, sua violência.....Quando você se sacrificou pelos outros, você foi dela. Mas quando ia para a batalha, você era minha.”


18/20 – Surpresa!!! (Animal Atraction)

“Eu estou grávida!” Com esta frase, a Princesa guerreira encerrou uma discussão entre os amigos, que claro, foram surpreendidos com a novidade. Já Gabrielle parece ter ficado tão chocada que sua reação foi visível aos olhares atentos e inquisidores de Amarice. Um momento instigante e engraçado da cambaleante quinta temporada.


17/20 - Uma mãozinha amiga (The Giant Killer)

Com a amiga dividida entre lutar pelos justos e ter de matar um amigo que lhe salvou a vida no passado, Gabrielle demonstra sem palavras e em poucos momentos o quanto está envolvida com as histórias de Xena e sempre disposta a dar uma mão amiga quando esta precisa.


16/20 – O Poema de Sapho (Many Happy Returns)

“Há um momento quando olho pra você
Que eu fico sem palavras
A língua trava
Então um fogo corre sob a minha pele e eu tremo
Empalideço porque estou morrendo de tanto amor
É assim que eu me sinto."


15/20 – O caminho de Xena (The Way)

A guerreira agora encontrava-se numa tremenda encruzilhada. Queria seguir o mesmo caminho de Eli e Gabrielle, o que julgava ser o certo, o mais glorioso. Eis que numa conversa com Krishna, Xena descobre que o sagrado de sua missão era ser uma guerreira, algo que dava repúdio aos pacifistas de espírito puro, e a ela vergonha. O sagrado ela poderia alcançar em outra vida e cabia agora fazer o melhor que pudesse sendo o que era pra valer: uma guerreira que usava sua espada e fúria em prol do Bem e da Justiça. Uma passagem interessante para todos aqueles que julgam conhecer o verdadeiro caminho.


14/20 – O dia em que o lado da Heroína mandou lembranças (Return of Callisto)

Quando Callisto matou Perdicas, Xena sentiu que perderia Gabrielle para sempre em sua ânsia de vingança. Uma corrida de bigas depois e Xena e Callisto estavam quase desaparecendo na areia movediça. A princesa guerreira logo inventa uma maneira de escapar enquanto Callisto, ainda presa, roga para que ela lhe salve. No fim, uma atitude "anti-heroica" de Xena sela (momentaneamente) o destino da vilã.


13/20 – Gabrielle, a guerreira

Enfim a moça de Potedia realizava o seu sonho: poder ser a Xena por um dia. Quando a Princesa guerreira é ferida por um dardo envenenado, cabe a Gabrielle se passar pela guerreira com o desafio de ter a mesma desenvoltura.


12/20 – “Nunca pensei que estaria limpando o sangue de suas mãos” (Legacy)

Era a última temporada e Gabrielle tinha se tornado uma guerreira que acima de tudo, procurava não ferir mortalmente alguém em uma batalha. Ainda vivendo a confusão de ser venerada mais como guerreira, ela se vê num momento difícil quando mata acidentalmente o filho de um dos líderes de uma Tribo africana. Agora cabe a Xena ser a mais sensata nesta história. Uma inversão interessante de definições das duas personagens.


11/20 - Gabrielle tornando Xena uma bacante (Girls Just Wanna Have Fun)

Como apreciadora da mitologia dos vampiros, é claro que não poderia deixar de mencionar a passagem de Xena por este universo, sempre permeado de atmosfera sensual. Para tentar matar Bacus, Xena precisaria se tornar uma de suas devotadas bacantes e assim coube a Gabrielle, já transformada, fazê-lo.


10/20 - Um Hino à Liberdade (Lyre Lyre Hearts on fire)

O episódio pode até não ser um daqueles colírios para os olhos xenites, mas sem dúvida, deixou sua boa mensagem. Todas as canções foram pautadas dentro de um mesmo contexto: acabar com o preconceito.
Destaque especial para a música (e letra) de Xena, Cyrene e as Amazonas. Belíssima e dentro da própria história de Xena. Mas nada supera o final com mais uma bela letra que canta pela Liberdade. Algo pelo qual Xena e Gabrielle sempre lutaram.


09/20 – E quando você me deixou... (The greater good e Is there a doctor in the house?)

A morte nem sempre é o fim. Ainda mais pra quem carregava a essência de ser um Heroína. Dizem que os heróis são imortais e Xena nunca fugiu à regra (mesmo que alguns roteiros ingratos tentassem acabar com este conceito). 

Durante o seriado, Xena e Gabrielle morreram algumas vezes mais, mas como sempre a primeira é a que marca, lembremos então dos momentos em que Gabrielle teve de seguir em frente com o plano de Xena, mesmo contra sua imensa dor e Xena, quando sentiu o quanto Gabrielle era importante em sua vida.


08/20 – Amor de todas as vidas (Deja Vu All Over Again)

Por este final de temporada nunca esperávamos! Depois das emoções de Ides of March, e a crucificação de Xena e Gabrielle, ninguém imaginava que os roteiristas nos brindariam com uma cena final reveladora. Harry/Joxer com a alma de Xena beijando Mattie/Gabrielle confirmando o que todos já sabíamos:

Que o Amor entre elas não tem tempo, espaço e nem ao menos escolhe gênero. Este é o chamado Amor de almas que, em minha opinião, é bem mais significativo que o Amor físico.


07/20 – Afinal, Paz é Paz, e beleza é beleza (Here She Comes... Miss Amphipolis)

A tônica de XWP já começa com um mote interessante de uma mulher à frente de um Exército, dona de seus próprio destino e alheia ao julgamento de todos. Outra demonstração clara de que os autores queriam deixar o pré-conceito de lado, veio do episódio Here She Comes... Miss Amphipolis. Ao terminar o episódio, Xena/Lucy se deixa fazer o que foi uma surpresa e um ato de coragem na época. 

Pra se entender melhor a história, Karen Dior, a intérprete da Miss Artiphys, dois anos antes do episódio ir ao ar, foi diagnosticada com AIDS. O beijo dado pela vencedora do Concurso de Beleza foi um ato digno de aplausos pela coragem que desafiou as noções então vigentes sobre AIDS e métodos de transmissão da doença.


06/20 - A última vez de Eva (Path of Vengeance)

Depois de enfim assumir sua nova identidade agora frente as Amazonas, Eva, a filha de Xena, em seu último ato reconhece a importância de Gabrielle na vida de sua mãe.


05/20 – Uma reunião de família (A Family Affair)

Depois de descobrirem que ambas estavam vivas, Gabrielle e Hope ficam frente a frente num diálogo primoroso no clássico acerto de contas entre mãe e filha. 

PS: versão dublada do diálogo


04/20 – Beija eu, beija eu, beija eu, me beija

Carinho, Amor, encanto, ou apenas uma “questão de sobrevivência”. Os lábios de Xena e Gabrielle se tocaram algumas vezes durante o seriado, e em todas essas vezes houve uma razão que nos fizesse acreditar que o sentimento de uma pela outra vai além de conceitos e pragmatismos. Basta aos fãs apenas escolher o seu “beijo favorito” e vivenciar a relação mais bela que já existiu na TV.


03/20 – A pergunta que não quis calar (You are there)

Era a hora da verdade para os fãs que há 6 anos acompanhavam as aventuras de duas mulheres inesquecíveis. Xena e Gabrielle finalmente iriam romper o “silêncio” a despeito de sua relação que aguçava a imaginação de todos. Mas justamente nessa hora, a bateria da câmera do Repórter simplesmente acabou, deixando no ar algo “inacabado”. 

Um momento maravilhoso de um episódio bastante criativo.


02/20 – Quem vê cara, vê o coração (Paradise found)

O lado sombrio de Xena aflorou desde que ela pôs os pés no paraíso encontrado de Aiden. E junto com as mudanças interiores, vieram as exteriores. A “feiura” do lado mais Dark da Princesa guerreira poderia assustar qualquer uma, menos aquela que mais a amava. Um momento de pura contemplação do poder de dois corações que se unem com a Luz e as sombras, numa síntese de uma união perfeita.


01/20 – Os primeiros minutos (Sins of the Past)

Aquele momento em que uma guerreira aparece nas sombras pra entrar na Luz da Eternidade.



20 Motivos para não esquecer


20/20 - A fascinante Mitologia Grega

Sendo um spin-off de Hercules, personagem conhecido da Mitologia Grega, Xena também teve de se envolver nesse campo, o que deu um nível considerável de passagens e histórias, reais ou romantizadas pelos autores.


19/20 - A Trilogia Nórdica

Assim como a Mitologia Grega, a Mitologia Nórdica também rendeu um ótimo enredo em XWP na sexta temporada.
Ainda que meio deslocada, pois pareceu algo independente, veio protagonizada por momentos de Evil Xena, e comprovar o fato de Xena e Gabrielle serem almas gêmeas, e para os mais românticos, uma clara alusão aos contos fantásticos de Princesa e Príncipe Encantado.


18/20 - O Chakram

Quem nunca se imaginou arremessando uma das maiores e mais úteis armas de Xena na batalha? Pois bem, atire a primeira então. Uma vez lançada, tem a capacidade de ricochetar objetos e voltar para o atirador, que requer alta destreza para pegar. A origem real do Chakram é desconhecida. Nós não sabemos como ou por que ela foi formada, do que é feito oucomo ele funciona. Sabemos, que Ares roubou de Kal, outro Deus da Guerra na Itália, e depois deu a Xena após a morte de Borias. Quando ela viajou para a Norte e conheceu Odin vendo como nós nunca vimos o Chakram em nenhum flashbacks de Evil Xena antes disso, porém, RJ Stewart disse que Xena tinha o Chakram na sua posse durante todo seu tempo como guerreira, negando a teoria mais conhecida. A única coisa que sabemos é que somente uma pessoa pode controlá-lo e como vimos no famigerado AFIN, Gabrielle acabou “herdando” esta arma de Xena.

PS: informações tiradas da Wiki.


17/20 – Takes One to Know One

O aniversário de Gabrielle não poderia ter sido melhor comemorado. Ao lado de sua família de sangue (Lilah), sua família honorária (Xena) e seus amigos (Cyrene, Autolycus, Joxer e Mynia). O que ninguém esperava é que um assassinato fosse colocar todos na mira da Deusa Discórdia. 

Em minha opinião, um episódio que beira a perfeição pra quem curte algo bem arquitetado e uma trama homogênea em que todos os personagens brilham como igual no clássico “Quem matou?”. E o que foi melhor, um final surpreendente, bem ao estilo dos romances policiais. Se a originalidade do contexto não foi o ponto forte, ao menos a feliz ideia dos roteiristas merece menção.


16/20 – Xena histórica

Quem já estudou a respeito de todo o processo do que se chama Os Idos de Março? E a despeito da criação e finalidade do Exército de Terracota? Pois bem, se você nunca ouviu falar disso ou esqueceu da época de Escola, vendo e revendo XWP pode se inteirar do assunto. Além disso, as presenças de Cesar, Brutus, Pompeo, Cleópatra, Marco Antônio, Calígula, e aí abrimos um parêntese interessante a despeito da figura de Cristo representado aqui por Eli. 

O mundo de Xena foi permeado por esses fatos e figuras que encontramos nos livros de história. Na minha opinião, é mais uma forma de aprender mais sobre eles. Como uma personagem fictícia, foi muito interessante ver como Xena se saiu a frente de grandes personalidades dentro da história. Devo afirmar que o saldo neste caso foi muito positivo para os fãs e para o seriado, enriquecendo seu enredo mesmo com as controvérsias criadas pelos críticos mais fervorosos.


15/20 – Xena em Hercules

Sim, ela começou em Hercules! Foi no episódio Warrior Princess da primeira temporada do seriado do fortão de bom coração, que a jovem bela e traiçoeira de nome Xena deu o ar de sua graça pela primeira vez. O sucesso foi notório e assim ela esteve em mais 2 episódios desenvolvendo sua redenção após a influência da bondade do Herói. 
Mesmo um pouco superficial no quesito Evil Xena que estamos acostumados acompanhar em XWP, ela deixou uma marca tão grande entre os fãs e produtores que acabou ganhando seu próprio seriado. O resto dessa história todos conhecemos...


14/20 – O grito de guerra


13/20 – As Amazonas

Quando um grupo de mulheres decidiram não querer mais viver sob as regras e proteção dos homens, surgiu a primeira Tribo Amazona no mundo (contexto de acordo com o seriado). Assim, tiveram de se aprimorar para sobreviver entre estratégias de batalha, caça, força física e como escapar das armadilhas das florestas. Com a ajuda da Deusa Artemis, criaram uma Nação forte o suficiente para sobreviver diante de um mundo dominado pelos homens, não como deveria ser, mas como deixavam que fosse. 

O espírito indômito e selvagem de muitas dessas guerreiras sustentou durante anos esta Poderosa Nação, admirada pelas mulheres e respeitadas pelos homens. Embora no seriado tenha sido mostrado apenas a parte mutilada dessa Nação, que tentava voltar aos seus dias de glória, não podemos deixar de destacar toda a luta dessas mulheres através de personagens fortes e cativantes. A própria Xena carregava consigo esta essência.


12/20 - A metamorfose de Gabrielle

A parceira de Xena teve na história uma das mais memoráveis trajetórias de uma personagem de TV. Começou como uma simples camponesa de um Vilarejo onde não se encaixava. Quando Xena adentrou em sua vida, ela decidiu que esta seria a oportunidade para conhecer tudo que sempre quis. Com o passar do tempo, ela cresceu em todos os sentidos. Foi Rainha Amazona, barda, poetisa guerreira, amante da Paz, e por fim, uma valorosa guerreira...

Foram tantas facetas interessantes que por isso nunca deixou de ter um lugar especial no coração dos fãs. Uma jornada incrível sem dúvidas.


11/20 - As Fanfictions

Fanfic ou fic é uma narrativa ficcional, escrita e divulgada por fãs, que parte de personagens e enredos de filmes e séries, sem que haja a intenção de ferir os direitos autorais e a obtenção de lucros. Tem como finalidade a construção de um universo paralelo ao original e também a ampliação do contato com as obras que apreciam para limites mais extensos. 

Considero as Fanfics em torno dos personagens de XWP, uma das formas de manter viva a chama de alguns fãs pela história. É fato que devido a estas fics, o Fandom xenite se expandiu consideravelmente, ainda com o ônus de muitos só enxergarem a parte mais romântica da história de Xena e Gabrielle.

Desde já parabenizo quem tem o talento de honrar nossas amadas personagens nestas histórias. Dentre as maravilhosas histórias escritas pelos fãs, particularmente, a inesquecível pra mim foi A Conquistadora e a Escrava, inspirada no episódio Armageddon Now de Hercules. Mesmo que tenha lido outras tão boas quanto, a primeira a gente nunca esquece, não é mesmo?


10/20 – Episódios não convencionais

Todos sabemos que cada fã tem aquele episódio que mais curtiu e outros que menos gostou. Mas quando se trata de episódios chamados não convencionais, quem é fã pode amar ou não gostar de maneira alguma, mas de uma coisa ninguém pode reclamar: da criatividade dos roteiristas em transformar algumas características de XWP em uma trama nova e personagens distintos. Aqueles momentos em que a guerreira e a barda saem de cena para dar lugar a outras situações e personas. 

Na minha opinião uma forma bem particular de dar um frescor às histórias. Lucy Lawless, Renée O’Connor e cia. se desdobraram em alguns deles, que marcaram para o Bem ou para o Mal o coração de muitos fãs.


09/20 - Sheilla Dorfman e Silvia Salustti

Alguns podem até preferir assistir ao seriado com áudio original ou acompanhado por legendas, e eu respeito isso. Mas confesso que não consigo chamar Xena de “Zina” e Gabrielle de “Gabriel”. Além disso, aprendi com um amigo meu a valorizar o trabalho dos dubladores brasileiros, que acima de tudo são atores também. As vozes de Xena e Gabrielle dubladas marcaram tanto para fãs como eu graças ao excelente trabalho das duas vozes mais marcantes da TV. Além de nossas heroínas, Sheilla e Silvia imortalizaram outras personagens mais. 

Agora um pequeno desabafo: a quem diz que preferir a versão dublada é ser menos inteligente, apenas respondo que não é essa a questão. É de preferência mesmo. Cada um escolhe o que mais gosta.


08/20 – Xena, um ícone do Feminismo

“Sim, nós podemos!” Num tempo em que “lugar de mulher era na cozinha”, ela desafiou os padrões e adentrou no mundo de homens. Em 1995, data de seu lançamento, muitos se voltaram para as aventuras da Princesa guerreira, que acima de tudo, mostrou-se uma mulher que soube mesclar com propriedade seu lado mais forte com o lado mais sedutor. Vinte anos depois, ela se imortalizou como um modelo de força e poder feminino para várias outras gerações. 

Particularmente, comecei a assistir a série por conta de sua influência positiva da personagem na autoestima de mulheres que se sentiam inferiores. Pra mim era o máximo ver “uma de nós” chutando os traseiros por aí e sendo a protagonista de momentos tão espetaculares dentro da TV.


07/20 - “O Lar não precisa ser um lugar. Pode ser uma pessoa”

É XWP mais uma vez derrubando tabus em torno das mulheres. Pra quem acredita que um Lar com esposo e filhos é o único passaporte para a plena satisfação pessoal de uma mulher, Gabrielle disse o contrário em Back in the Bottle. 

Basta lembrar que Xena mencionou este conceito antes em Ties that Bind e One against na army, e que a própria Gabrielle completaria esta sentença em The Abyss quando pediu a Xena que a enterrasse ao lado dela, a família que considerava.
06/20 - O Elenco

Além de belos, o elenco de XWP tem um atributo que dificilmente é percebido pelo fãs, com exceção dos mais críticos. O talento. Assim dá pra imaginar como os personagens foram tão bem construídos, pois os atores passaram uma veracidade louvável em cada momento, gesto, cena trabalhada. 

Lucy Lawless e Renée O’Connor encabeçam um elenco privilegiado neste quesito, tanto que para um site "que se tem algo que não podemos criticar de Xena, esse algo é o elenco", firmado com a maioria dos atores atuando ou que já atuaram no teatro, palco de grandes interpretações. 

E neste processo, não esqueçamos também do saudoso Kevin Smith, que conferiu a Ares um ar inesquecível de imortalidade.


05/20 – Xena Con

XWP terminou há quase 2 décadas, mas se a chama de suas histórias e mensagens ainda inflamam os corações dos fãs, boa parte dessa chama se deve ao que chamamos de Xena Con, aquele momento em que atores e fãs se encontram para relembrar emoções que ajudaram e ainda ajudam a fazer do seriado um sucesso. Afinal, o show nunca pode parar né?


04/20 – E ela não jogou as cinzas...

Uma regra básica para todo fã de seriado de TV: nunca se conformar definitivamente com o final. E com os xenites não foi diferente. Também pudera! Ver a Princesa guerreira ser decapitada e depois não poder ser ressuscitada por sua alma gêmea é algo que revolta até hoje. Seja os mais sensíveis ou não. 

Quando Xena impediu Gabrielle de jogar as cinzas, decepcionou um batalhão de fãs que na época ficaram inconformados com este desfecho. Reparem que a própria Gabrielle usa o verbo imperativo “Deve” decretando o desejo de todos naquele momento. Em vão. Hoje, 20 anos depois, a inconformidade virou revolta, raiva, repulsa... Tudo para comprovar o quanto todo final de seriado é inesquecível, seja ele legal ou não.


03/20 – O Subtexto

Como todos sabem, a permanência de Gabrielle no seriado foi seriamente ameaçada pelos produtores. A ideia seria matar a amiga de Xena no último episódio da primeira temporada, mas foi impossível diante do talento de Renée e de sua química com Lucy. 

Quando vimos a relação de Xena e Gabrielle na primeira temporada, logo associamos a Hercules e Iolaus, dois garanhões que se aventuravam em romances. A ideia dos produtores era fazer delas uma cópia disso, tanto que Gabrielle teve vários pretendentes durante a mesma temporada. 

Mesmo com as tentativas de tornar Gabrielle fugaz, as coisas não saíram como planejavam e quando se deram conta, os sentimentos norteados de uma amizade ganharam uma conotação bem interessante junto ao público. Será que elas são? A inserção do famoso Subtexto na jornada das amigas, Gabrielle passou de descartável a essencial. A dúvida em torno da sexualidade das personagens fez com que o seriado despertasse no mínimo um oportuno interesse, que serviu como base para sucesso posterior.


02/20 – Os Xenites

Send in the Clones pode não ter sido um primor de episódio, aliás, é um dos piores do seriado, mas certamente marcou por um detalhe: o contexto de devoção dos fãs, algo atual e oportuno para esta data. 

Caminhamos com os “esquisitos” Mac, Polly e Clea como os representantes de tudo que vimos aos montes hoje. Fãs que sempre estão em convenções e que jamais abandonam seu seriado favorito, pode passar o tempo que for. Um Amor e lealdade admiráveis. Tanto que entraram numa trama ardilosa da reencarnação de Alti para trazer seus Ídolos de volta ao século XXI. Claro, que cada um tinha algo diferente em mente. 

Mac via Joxer como um herói injustiçado; para Cléa, Xena e Gabrielle viviam uma relação homo afetiva e Polly só estava interessada nas muitas habilidades de luta da Princesa Guerreira. Três personagens interessantes que personificam xenites e suas diferentes razões em assistir ao seriado e ainda de quebra, representam os muitos que gostariam de estar lado a lado com cada uma delas. É a este tipo de fãs que hasteiam a bandeira da lealdade e do Amor incondicional que se deve o sucesso de XWP, ontem e hoje.


01/20 – Xena (Lucy Lawless) e Gabrielle (Renée O’Connor)

Vanessa Angel e Sunny Doench poderiam ser os rostos que estaríamos reverenciando hoje se não fosse a desistência das mesmas por motivos pessoais. Como não conheço o trabalho de ambas, não posso afirmar com certeza se seriam tão marcantes para as personagens como foram suas substitutas. O que posso dizer é o que eu vi. E o que vi foi satisfatório e deveras extasiante. 

Depois de 6 temporadas inclusas em 20 anos, Lucy Lawless e Renée O’Connor ditaram o ritmo da parceria mais exitosa da TV. Talentosas e carismáticas, ambas conferiram às personagens principais dessa fabulosa história a captura da essência de cada uma delas. A força física, a voz e a forte expressão facial de Lucy deu o tom exato à Xena, fazendo ser tão difícil diferenciar uma da outra, mesmo após 2 décadas. Já o rosto de menina sapeca, sorriso meigo e o jeito encantador de Renée nos conquistou como Gabrielle, fazendo com que a personagem escapasse da “forca” inicial dos roteiristas. Isso sim é um fato, que exime todos os “Ses”. Fato que deve ser reverenciado por todos nós que nos apaixonamos por duas atrizes que se mesclaram perfeitamente com suas personagens. Dessa fórmula é o que se fez o inesquecível.


------------------

Agradecimento


Amigos xenites, desde já agradeço a todos que comigo estiveram nesta jornada de exatamente 20 dias. Acho que consegui cumprir a minha proposta inicial de homenagear nossas heroínas e tudo que cerca este universo maravilhoso que completa hoje 20 anos de existência. Sim, existência, pois Xena vive em cada um daqueles que mesmo tendo n opções hoje em dia de novas atrações, ainda se mantém fiéis às aventuras da Princesa guerreira. Fico feliz em fazer parte desse seleto grupo sem sombra de dúvidas, afinal, como canso de repetir “Xenite que é xenite, é xenite todo dia, não apenas em 4 de Setembro”.
Não vou mais lamentar pelos que já “partiram dessa para melhor”, e esqueceram as várias lições que aprenderam ou diziam ter aprendido com Xena, aprendi a valorizar àqueles que jamais esmoreceram e que por isso são mais felizes. Como os que permaneceram comigo nesta mini jornada curtindo, compartilhando, comentando, trocando ideias... Este era o objetivo. Aos outros, só resta deixar minhas condolências...

Enfim, espero ter acertado em muitas coisas nestes 20 dias, afinal, não é fácil condensar algo tão grandioso em apenas 20. É óbvio que muita coisa ficou pra trás. Muitos momentos, episódios, personagens e motivos para não esquecer, porém como disse inicialmente, as postagens foram de cunho pessoal e sendo assim, fica impossível agradar a todos nesta minha singela homenagem àquelas e àqueles que fizeram e ainda fazem parte de muitas vidas (ainda bem). 

Viva Xena e seu Amor pela Liberdade em todos os sentidos!





Flavia Cristina Silva


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para evitar comentários com conteúdo chulo e ofensivo, todos serão moderados, certo?

Ѳ Comente pelo Facebook!

Ѳ Mais Vistos